terça-feira, 31 de maio de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
BEM VINDO
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Nesta utilizam-se várias fontes de energia, antigas ou novas como o petróleo, energia hidrelétrica, nuclear, eólica, entre outras. Há o crescente uso de recursos da informática nos processos de produção industrial, como por exemplo a robótica. Além disso, diminui o emprego de mão de obra humana que passa a ser substituída pelas máquinas, por sistemas automatizados, computadores e robôs industriais. O uso da tecnologia nos processos de produção visam diminuir os custos e o tempo de produção, e há o desenvolvimento da biotecnologia, ampliando a produção da indústria de medicamentos. Ocorre a massificação dos produtos tecnológicos ligados aos meios de comunicação e internet no início do séc. XXI como os celulares, notebooks e tablets. Nesta fase ainda ocorre o aumento da consciência ambiental a partir da década de 1980 e algumas indústrias passam a buscar processos sem ou com baixo impacto ambiental. Neste contexto, também aconteceu a instrumentalização da economia financeira, conhecida como Economia de Mercado. Sua integração mundial está vinculada à Globalização.
GLOBALIZAÇÃO E NEOLIBERALISMO
Chama-se de globalização, ou mundialização, o crescimento da interdependência de todos os povos e países da superfície terrestre.
O elemento básico desse sistema de mundo é o processo de globalização da economia, que atinge todo um conjunto de fatores econômicos: a produção, as patentes, as finanças, o comércio e a publicidade. Numa economia mundial integrada, o processo econômico das grandes empresas é pensado em escala global.
A globalização da economia manifesta-se em diferentes aspectos das relações econômicas mundiais, como:
l Criação de organizações econômicas macrorregionais: uma série de acordos políticos, envolvendo setores públicos (Estado) e privados (empresas particulares) de diversas nações, deram origem a organizações econômicas macrorregionais que interligam os países de uma determinada região do mundo. O objetivo dessas organizações supra é reduzir as barreiras alfandegárias e facilitar as trocas comerciais e financeiras, tornando cada vez mais livres a circulação de bens e serviços entre os países envolvidos. Entre as unidades econômicas podemos destacar: Nafta, Mercosul, União Européia.
l Crescimento do comércio internacional: o mundo se integrou num imenso mercado planetário, vencendo as barreiras da distância, das línguas, das raças e das culturas distintas. Vários fatores explicam esse enorme crescimento do comércio: o progresso econômico dos países em vias de desenvolvimento, a expansão das empresas multinacionais, os acordos de cooperação comercial entre países, o desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação internacional, o barateamento dos custos dos transportes de cargas.
l Fluxo financeiro: o crescimento do intercâmbio internacional provocou enorme aumento dos fluxos financeiros que circulam pelo mundo.
l Mundialização da produção: a maior parte da produção industrial e do comércio do mundo é controlada por poderosas empresas multinacionais, que estão desenvolvendo um novo processo de divisão internacional do trabalho. Com filiais em diversas regiões do mundo, a empresa multinacional pode instalar as várias fases de sua operação econômica em unidades situadas em diferentes países, escolhendo-os segundo critérios que lhe pareçam mais vantajosos em termos de salário, qualificação profissional, pagamento de tributos, infra-estrutura urbana local, etc.
- Efeitos da globalização:
l comunicação mundial integrada;
l aumento do desemprego;
l a concorrência dos novos fatores econômicos - os novos países industrializados estão concorrendo no mercado internacional com produtos similares aos das grandes potências, a um preço mais acessível;
l ônus para o Terceiro Mundo - a maioria dos países do terceiro mundo ainda continuam como meros exportadores de matéria-prima ou de alguns poucos produtos primários. Com economias debilitadas, incapazes de competir em pé de igualdade no mercado global, grande parte dos países subdesenvolvidos tem demonstrado mais conseqüências negativas do que vantagens em relação à globalização.
O Neoliberalismo é a intervenção do governo de maneira indireta na economia, uma vez que não havia a possibilidade de uma disciplina no mercado quando este flutuava de acordo com a lei da oferta e da procura.Os teóricos neoliberais acreditavam que a peça fundamental da economia de um país era o controle dos preços. Seria necessário que o Estado mantivesse o equilíbrio dos preços através da estabilização financeira e monetária, com a adoção de políticas econômicas antinflacionárias e cambiais.
A liberdade econômica continuaria a existir, e o governo teria a função de combater os excessos da livre concorrência e o controle dos mercados pelos grandes monopólios econômicos.
12 MAIORES PROBLEMAS AMBIENTAIS
Uma análise da UNEP (United Nations Environment Programme – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) sobre os grandes problemas mundiais da atualidade em relação ao ambiente, levantou 12 grandes problemas que preocupam pesquisadores, administradores e gerentes da área ambiental, são eles:
1. Crescimento demográfico rápido: Mesmo considerando que a taxa de fecundidade das mulheres está diminuindo nos países desenvolvidos, o crescimento demográfico aliado ao desenvolvimento tecnológico acelera a pressão sobre os sistemas e recursos naturais, e em geral traz como consequência mais impactos ambientais, devido ao aumento na produção industrial e nos padrões de consumo.
2. Urbanização acelerada: além do rápido crescimento demográfico, a aglomeração de população em áreas urbanas está gerando grandes centros com 15 milhões de habitantes ou mais. Esses centros de alta densidade populacional demandam maiores recursos, energia e infra-estrutura, além de criarem problemas complexos de caráter ambiental, econômicos e principalmente social.
3. Desmatamento: a taxa anual de desmatamento das florestas, especialmente das tropicais, ocasiona diversos problemas como erosão, diminuição da produtividade dos solos, perda de biodiversidade, assoreamento de corpos hídricos e etc.
4. Poluição marinha: a poluição marinha está se agravando cada vez mais devido a: descargas de esgotos domésticos e industriais através de emissários submarinos, desastres ecológicos de grandes proporções, como naufrágio de petroleiros, acúmulo de metais pesados no sedimento marinho nas regiões costeiras e estuários, perda de biodiversidade (exemplo: espécies frágeis de corais), poluição térmica de efluentes de usinas nucleares e etc.
5. Poluição do ar e do solo: ocasionada principalmente pelas indústrias, agroindústria e automóveis, através de: emissões atmosféricas das indústrias, disposição inadequada de resíduos sólidos (exemplo: lixões) e de resíduos industriais que causam poluição do solo, acúmulo de aerossóis na atmosfera provenientes da poluição veicular e industrial, contaminação do solo por pesticidas e herbicidas, e etc.
6. Poluição e eutrofização de águas interiores – rios, lagos e represas: a poluição orgânica provenientes dos centros urbanos e atividades agropecuárias gera uma variedade de efeitos sobre os recursos hídricos continentais, os quais são fundamentais para o abastecimento público das populações. Essa pressão resulta na deterioração da qualidade da água, causada pelo fenômeno da eutrofização, acúmulo de metais pesados no sedimento, alterações no estoque pesqueiro e geralmente inviabiliza alguns dos usos múltiplos dos recursos hídricos.
7. Perda da diversidade genética: o desmatamento e outros problemas ambientais acarreta em perda de biodiversidade, ou seja em extinção de espécies e perda da variabilidade da flora e da fauna. A biodiversidade e seus recursos genéticos são fundamentais para futuros desenvolvimentos tecnológicos.
8. Efeitos de grandes obras civis: a construção de obras civis de grande porte, como represas de usinas hidrelétricas, portos e canais, gera impactos consideráveis e díficeis de mensurar sobre sistemas aquáticos e terrestres.
9. Alteração global do clima: o aumento da concentração dos gases estufa na troposfera terrestre (primeira camada da atmosfera) e de partículas de poluentes está causando um fenômeno conhecido como aquecimento global, que é o aumento da temperatura do planeta, devido a maior retenção da radiação infravermelha térmica na atmosfera. Cada grau celsius de aumento da temperatura terrestre irá trazer consequências diferentes, e estas são acumulativas, segundo o 2º relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) apenas 1º C a mais já é suficiente para derreter as geleiras de topos de montanha do mundo todo, comprometendo abastecimento locais de água, e se o aumento chegar a 4º C estima-se que até 3,2 bilhões de pessoas poderão sofrer com a falta d’água e que a subida do nível do mar irá ameaçar a existência de cidades costeiras em todo o mundo. As previsões de aquecimento para o fim deste século estimam entre 1,8º C e 4º C a mais na média da temperatura mundial.
10. Aumento progressivo das necessidades energéticas e suas conseqüências ambientais: o aumento da demanda energética devido ao crescimento populacional, urbanização e crescente desenvolvimento tecnológico gera a necessidade da construção de novas usinas hidrelétricas e termelétricas, grandes e pequenas usinas nucleares, e etc. E quanto maior a utilização de combustíveis fosséis (termelétricas, carvão mineral) mais gases de efeito estufa são lançados na atmosfera. Outros tipos de matrizes energéticas como hidrelétricas e usinas nucleares possuem impactos ambientais associados a sua construção e operação (exemplo: falta de tratamento para os resíduos nucleares).
11. Produção de alimentos e agricultura: A agricultura de alta produção é uma grande consumidora de energia, de pesticidas e de fertilizantes. A expansão das fronteiras agrícolas aumenta as taxas de desmatamento e perda de biodiversidade.
12. Falta de saneamento básico: principalmente nos países subdesenvolvidos, a falta de saneamento básico é um problema crucial devido às inter-relações entre doenças de veiculação hídrica, distribuição de vetores e expectativa de vida adulta e taxa de mortalidade infantil. E também pela poluição orgânica gerada pelo aporte de esgostos domésticos e drenagem pluvial em corpos d’água devido a falta de infra-estrutura adequada e a lançamentos irregulares.
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CARACTERÍSTICAS DO ESTADO MODERNO
A descrição das características a seguir devem ser vistas como um modelo ideal de eventos que ocorreram de forma mais ou menos clara nos diferentes países. Como modelo devemos também ter em mente que não foram construídas numa sequencia ou num único momento. Em síntese, as características do Estado Moderno foram se cristalizando durante um período longo do tempo, durante a crise do sistema feudal e a construção do mundo contemporâneo.
a) Centralização do poder político. O aliança com a burguesia permitiu ao rei a consolidação do seu poder sobre os demais senhores feudais. Isto significou que o poder e a autoridade já não tinha mais fundamentos em sistemas locais de alianças políticas, mas emanava de um ente que paira acima de todos. Ao fim do processo de centralização, o Estado (de início o rei) é o último fundamento da obediência política. É o nascimento da soberania do Estado.
b) Unidade Territorial. A centralização política, na medida em que dava contornos nítidos a relações entre senhores feudais ia também definindo a base territorial onde o sistema de alianças políticas tinha validade. A unidade territorial do Estado criou limites precisos para as fronteiras políticas. O território define o espaço onde se aplica a soberania do Estado. Além do território do Estado há outro Estado. Entre os dois, fronteiras, limites bem claros e definidos.
c) Unidade Nacional. Com a centralização do poder e com a implantação de um estrutura política soberana sobre um território o Estado se lança também o desafio de produzir uma unidade nacional. Esta tarefa é tão importante para o funcionamento do Estado Moderno que ele também é conhecido como Estado Nacional. Após séculos de relações políticas mediadas por estrutura locais, a formação do Estado teve que administrar a questão das identidades culturais. A unidade do territorio teria que ser complementada com a unidade do povo. A cada território um único povo homogêneo. Este era o projeto idealizado do Estado Moderno. Etretanto, esta tarefa não foi conseguida da mesma forma em todo lugar. Muitos dos Esados atuais administram politicamente seu território reconhecendo a existência de mais de uma nação. É o caso do canadá e da Espanha, dois exemplos clássicos.
d) Burocracia. A execução das tarefas do Estado não poderia mas ser realizada por administardores autônomos em relação ao centro de legitimação do poder poder político, ou seja, o Estado. A centralização do poder político e a construção de da unidade territorial e nacional demandavam um aumento dos fincionaários do Estado. Ambos os fatores resultaram na construção de uma numerosa burocracia que controla o Estado e a execução de seus serviços.
e) Seraparação entre público e privado. Outro aspecto central do Estado Moderno é a separação entre a pessoa do Chefe de Estado, e o Estado, ou seja, entre o poder e a pessoa que o exerce. A contrapartida desta separação está na manutenção de uma área de autonomia da sociedade em relação ao Estado. Ou seja, os indivíduos e as classes sociais possuem direitos que o Estado não pode negar ou ferir.
ESTADO MODERNO
Uma definição descritiva do que é o estado poderia ser dada assim: o Estado corresponde ao conjunto das instituições especializadas no exercício do poder e da autoridade dentro de uma sociedade.
De cara esta definição nos encaminha para duas perguntas que, de pronto, responderemos de forma sintética.
O que é o poder? É a capacidade de impor ou de fazer valer a sua vontade. Claro que o exercício do poder não se confunde com a violência, embora no caso do Estado a violência seja essencial e aparecerá mesmo que indiretamente. Trataremos disto mais adiante.
O poder é múltiplo, ou seja, existem diferentes tipos de poder. Pense no poder que tem uma namorada sobre seu parceiro, nos recursos que ela lança para fazê-lo mudar de ideia ou no poder que tem um líder espiritual sobre seus seguidores, etc.
O que é a autoridade? Autoridade consiste no poder legítimo e institucionalizado. Legitimo quer dizer aceito, avaliado como justo. Institucionalizado que dizer organizado, que possui uma estrutura, pessoal, etc.
Com estas características podemos perceber que o Estado é uma instituição com uma enorme capacidade de interferir em nossas vidas. O Estado é uma máquina de poder.
A vida de um indivíduo nas sociedades industrializadas e urbanizadas depende grandemente do Estado até para a execução de tarefas as mais banais. Na verdade, até mesmo a nossa existência depende de um certificado do Estado através de um instrumento que nos identifica com um número através do Registro Geral, também conhecido como Carteira de Identidade. Por experiência própria você pode imaginar como seria difícil para alguém que se lançasse o desafio de viver em nossa cidade sem jamais usar a Carteira de Identidade ou outros instrumentos do Estado que certificam a nossa existência.
Já temos uma definição descritiva do Estado. Precisamos conhecer suas características essenciais.
A busca destas características nos encaminha para o domínio da História. Isto porque o exercício do poder e da autoridade sempre foram conhecidos da humanidade. Entretanto, quando falamos de Estado, estamos nos referindo a um modo muito particular de promover este exercício do poder e autoridade. Forma esta que nasce na Europa, no período que corresponde à crise do sistema feudal, quando se caracteriza o período moderno da história.
Por conta desta particularidade o Estado é chamado de Estado Moderno.
YVES LACOSTE
Yves Lacoste, geógrafo e geopolítico francês é considerado como um dos fundadores da geografia moderna, em 1976 escreveu o livro A geografia serve, antes de mais nada, para fazer a guerra, título que depois foi substituído por Geografia: Isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra, pois os leitores estavam assimilando a geografia como uma ciência de estratégias de guerra apenas, sendo o objetivo do autor mostrar que elaborar estratégias militares é a função mais antiga da geografia cientifica.
Em seu livro o autor faz duras críticas à velha geografia, afirmando que ela sempre existiu a serviço da dominação, do poder e afirma que a geopolítica, “não é a caricatura e nem uma pseudogeografia, ela seria o âmago da geografia, a sua verdade mais profunda e recôndita”. (Lacoste, 1993, p.2), sendo uma das suas maiores preocupações a manipulação do individuo através do ensino da geografia que era totalmente despolitizado e limitava a visão a cerca das potencialidades dessa disciplina.
Diante da ameaça que a geografia, serve para fazer a guerra, alguns conteúdos foram retirados, dando a está um caráter exclusivamente enciclopédico não permitindo no individuo reflexões sociais, pois seu objetivo era formar pessoas obedientes ao sistema, com uma visão de mundo limitada e fáceis de serem manipulados.
Em seu livro Lacoste sustenta a idéia de que a geografia subdivide-se em duas formas, Geografia dos Estados Maiores e a Geografia dos Professores. A Geografia dos Estados Maiores reuni um conjunto de representações e conhecimentos do espaço utilizado pelos detentores de poder. A Geografia dos professores é mais recente, criada com o objetivo de furtar da geografia a sua importância estrategista de pensar o espaço, extraindo a razão de ser dessa disciplina, como afirmar Lacoste, “... a de melhor compreender o mundo para transformá-lo, a de pensar o espaço para que nele se possa lutar de forma mais eficaz”. (1993, p.3)
A partir dos vários questionamentos levantados por Lacoste no inicio do seu livro, como: “Para que serve a geografia? Qual é a sua função social? Possui ela alguma outra utilidade que não seja a de dar aulas de Geografia? Ela é ou não é ciência?“, podemos refletir que a geografia é uma ciência estrategista que nos fornece conhecimentos variados sobre o espaço e serve em primeiro lugar para promover a paz, por que não?
CORRENTES DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO
A sistematização da Geografia teve inicio em meados do século XIX, com Humboldt e Ritter. Derivando destes dois autores surgem as correntes de pensamento geográfico. Destacam-se como correntes de pensamento geográfico: o Determinismo Ambiental, o Possibilismo, o Método Regional, a Nova Geografia e a Geografia Crítica. Segundo CORREA (2000) cada uma delas com suas práticas teóricas, empíricas e políticas, seguindo uma seqüência histórica predomina e, ou coexiste com outra corrente.
O Determinismo Ambiental foi o primeiro paradigma a caracterizar a geografia que emerge no final do século XIX. Teve como principal personagem o alemão Ratzel. Seus defensores afirmam que as condições naturais determinam o comportamento do homem, interferindo na sua capacidade de progredir. Segundo CORREA (2000 ) essa interpretação de “determinação acabou servindo como ferramenta para ocultar uma ideologia das classes dominantes. Ratzel cria conceitos como : espaço vital, região natural, fator geográfico e condição geográfica.
Ao fim do século XIX, em reação ao determinismo geográfico surge na França, o Possibilismo. Este, procurou abolir qualquer forma de determinação, adotando a idéia de que a ação humana é marcada pela contingência. a natureza era considerada como fornecedora depossibilidades para que o homem a modificasse. Teve como precursor Paul Vidal de La Blache.
O terceiro paradigma da geografia é o Método Regional que vem contrário ao Possibilismo e ao Determinismo. Nele, a diferenciação de áreas é vista através da integração de fenômenos heterogêneos em uma dada porção da superfície da Terra. Focalizando assim o estudo de áreas e atribuindo à diferenciação como objeto de geografia. A partir dos anos 40 essa corrente ganha importância com raízes em Alfred Hettner e Hartshorne.
Após a 2.a Guerra Mundial, verifica-se uma nova fase de expansão capitalista, e conseqüentemente a geografia perde a capacidade de explicar a complexa realidade redesenhada. Surge então um novo paradigma, a Nova Geografiacomoobjetivo de justificar a expansão capitalista, assim como dar esperanças aos “deserdados da terra”. Para tais tarefas utiliza com método o positivismo lógico (Neopositivismo), utilizando-se para isso de técnicas estatísticas.
Durante a década de 1970 e 1980, o conhecimento geográfico passa por novas transformações. Surge um novo paradigma em oposição aos anteriores e também com intenção de participar de um processo de transformação da sociedade, esta denominada Geografia Crítica. Esse paradigma repensa a questão da organização espacial, herdada basicamente da Nova geografia. Trata-se, no caso, de ir além da descrição de padrões espaciais, procurando-se ver as relações dialéticas entre formas espaciais e os processos históricos que modelam os grupos sociais.
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